Nostalgia,
domingo, viagens e muita saudade. O namorado foi para Austrália e acaba de me ligar
falando que vai dar um pulinho em Nova Zelândia. Que saco. Vontade enorme de
juntar minhas coisas e viajar também.
Cada
viagem uma história. Cada momento uma emoção e a cada final um novo começo. Às vezes
eu me perco em tanta programação, destinos e viagens esperadas. Meu quarto já
não cabe mais revistas, roteiros e mapas. O que me impede? Falta de tempo, isso mesmo. O problema é
tempo.
Dei
uma pausa no texto que parece mais desabafo e analisei meu quarto. Tenho de
tudo e de tudo um pouco. Não sou capitalista. Mas, adoro comprar enfeites, artesanato
e muita coisa colorida. Na parede tenho 5 quadros: Um da Bolívia, Chile, argentina e o meu preferido é de Cuzco: Uma senhora com
cara de sofrida, um olhar triste, com um bebê no colo. Na mesinha de estudos tem bonecas peruanas,
canguru, alpacas, deer, sanfoneiros lá da Paraíba e muita coisa. E a coleção de xícaras? É melhor nem comentar.
Mas,
o que mais me chama atenção nas viagens são os blocos de papel e os livros:
Toda viagem eu compro um livro do país e faço questão de ler durante a estadia.
Quando visitei o Chile comprei livros sobre a Ditadura, no Peru preferi ler
sobre a conquista e as guerras com os espanhóis, na argentina me encanta ler
sobre o período histórico e as engraçadas tiras da Mafalda. Quando fui ao
uruguay preferi comprar CDs para conhecer melhor a historia do local e no
paraguay e Bolívia foi à mesma coisa. Na época do intercambio, La nos estados
unidos, eu gostava de ler sobre tudo e assistir muitos filmes. Acho que isso
aproxima o turista da região de interesse e faz o roteiro ficar mais com cara
de casa. No Brasil eu faço a mesma
coisa, tenho livros de todos os Estados que já visitei e gosto de conhecer um
pouco mais da minha cultura.
Agora vamos partir
para o